domingo, 22 de abril de 2012

Grávidas

Foto - Divulgação Zazou

As coleções de verão também reservam vestidos maravilhosos para as futuras mamães desfilarem nas festas de casamento, formatura e fim de ano. Quem é somente convidada não deve pensar duas vezes.

Um vestido básico de seda com cores neutras é uma ótima pedida. Basta incrementar o look com acessórios e já está pronta. “A vantagem do vestido preto é que ele pode ser usado em ocasiões diversas. Grávidas devem lembrar que o guarda-roupa deve ser limitado com peças de uso intenso, pois elas só usam nessa época”.

Entre os tecidos mais indicados para os vestidos de festas. É indicado aqueles com recortes abaixo do busto e com saias mais largas. “Na realidade, a grávida pode usar todos os modelos desde que estejam de acordo com o seu estilo. Longos para as altas e um pouco mais curtos para grávidas de estatura média”.
Foto - Divulgação Maria Barriga

Para festas mais informais, conjuntos em microchiffon, tafetá e tricoline são os mais indicados. E nós pés, sandálias com saltos mais baixinhos. “Com saltos redondos e de preferência com tiras mais largas”.
Os vestidos esvoassantes de musseline e organza de seda pura, que dão um movimento mais sutil às peças, além de modelos em cetim para mães mais ousadas. Afinal, não é porque você está de "barrigão" que vai desfilar com qualquer modelito por aí.

Estampas: são bem vindas desde que com pequenos desenhos, para ficar sempre delicado.

Cor preta: o preto é sempre uma cor elegante, além de ter a propriedade de emagrecer.

Colorido: de preferência ao uso de peças coloridas nas sobreposições de roupas como um detalhe ou na parte superior do corpo, pois o quadril aumenta independentemente do peso, e cores lisas e escuras caem melhor.

Listras: tente evitar listras na horizontal, pois elas alargam as formas e diminuem a estatura.

Transparência: usadas como sobreposições são sempre soluções muito charmosas.

Tecidos: opte por tecidos confortáveis e evite tudo o que aperta.

Calças e saias: você se sentirá mais a vontade com calças e saias de cintura alta. E preste atenção, se elas tiverem elásticos, eles devem ficar por baixo da barriga.

Decotes: grandes decotes talvez não sejam bem vindos nesse período, pois é recomendável o uso constante do sutiã, já que as mamas estão em constante crescimento e com aumento do peso pode levar a um desconforto.

Camisola: escolha um tamanho que sirva até o fim da gravidez.

Tamanho: roupas muito grandes engordam. Ajuste-as para seu tamanho ou livre-se delas.

Combinação: calça preta e camisa branca podem compor vários visuais, basta mudar os acessórios de acordo com cada ocasião.

Personalidade: lembre-se de que sempre deve ser levado em conta que ao engravidar a futura mamãe não muda de personalidade, por isso mesmo, não deve mudar seu jeito de vestir. Deve é adaptar-se às novas formas, preservando seu gosto e seu bem-estar durante a gestação.

Acessórios:
Bijouterias: tente não usar nada muito grande, que dê um ar exagerado.

Calcinha: evite as apertadas para não prejudicar a circulação, pois provoca o aparecimento de celulite. Opte por peças de algodão e microfibra ou tecido, que deixam a pele respirar e não provocam alergia. Informe-se sobre a adequação da peça à fase de gestação: algumas servem só para os primeiros meses, outras até o final. Guarde as tangas e calcinhas “sem barriga”.

Sutiã: deve ser firme e possuir as tiras largas para não machucar. Para economizar, você pode comprar alguns com abertura frontal de amamentação que possui estas mesmas características e podem ser usados após o parto.

Bolsas: prefira bolsas com alças mais curtas ou de mão. Os modelos grandes aumentam o volume do corpo.

Lenços: opte pelos de seda ou chiffon. Você pode usar ao redor do pescoço, sob um terno, ou aproveitar os modelos maiores e colocar em volta da barriga, aberto, como uma saída de praia.

Xale: sempre ajuda a compor o visual.
Calçados
Dia a dia: as sapatilhas, rasteirinhas, sandálias e botas com saltos mais baixos são ideais para passeios no shopping, por exemplo. Use e abuse!

Atividade física: se for caminhar ou praticar exercícios físicos opte sempre pelo tênis.
Festas e eventos sociais: tente não usar saltos muito altos e opte pelos saltos mais grossos.
Praia ou piscina: as havaianas são super confortáveis. Elas são de borracha e não há perigo de escorregar.

Para dormir: chinelos ou pantufas.

Perigo à vista: evite o uso de saltos muito altos, pois com o crescimento da barriga e conseqüentemente o aumento de peso, a gestante tende a perder o equilíbrio, o que pode ser muito perigoso, pois facilita possíveis quedas e torções. O ideal é que tenha 2 e 5 centímetros.

Ocasiões:
Dia a dia: batas coloridas em tecidos leves como algodão e chiffon, calças e jaquetas jeans, blusas de tricô, malhas e agasalhos coloridos são ideais. Camisas sem manga e até tops ajudam a deixar a futura mamãe mais charmosa e confortável.

Em casa: use blusinhas de malha ou de Supplex e calças estilo pijama. Opte por tecidos leves, macios e que permitam fácil movimentação.

Esportivo: fuseau e regata formam um visual mais esportivo.

Academia: hidroginástica na gravidez pede maiôs com modelagem especial para acompanhar a barriga e costuras estratégicas que dêem boa sustentação aos seios.

Para caminhar: moleton, legging, suplex, cotton, camiseta e top.

Trabalho: não deixe de lado os terninhos. Eles deixam a mulher muito elegante, inclusive no período da gestação. Substitua os blazers bem cortados por parcas, jaquetas e conjuntos tipo twinset. Opte sempre por cores sóbrias. Evite listras e grandes estampas. Em preto, tenha duas calças com stretch e uma saia.

Aniversário ou ocasião casual: terninho, jeans.

Para a noite: roupas escuras, o preto é a cor mais recomendável. Vestidos de manga curta ou sem manga, conjuntos de calça e tricô, camisas de seda podem ser usadas sobre uma regata e calça.

Casamento à noite: vista roupas com o corte tipo império (abaixo do busto). Se quiser dar um tom mais sofisticado, basta fazer um bordado com cristais ou canutilhos em torno do decote. Casamento de manhã na cidade – opte pelos longuetes em cores claras e tecidos leves.

Casamento em sítio, chácara ou fazenda: vestido curto e longuete em cores discretas e tecidos leves. Evite cor branca, pode ficar transparente.

Coquetel: vestido tubinho, terninho, pantalona.

Festa Black Tie: vestido longo ou longuete, com ou sem bordado.

Maquiagem:
Durante a gestação a maquiagem será uma grande aliada para aliviar olheiras e rostos abatidos que são características normais dessa fase. O segredo de uma boa maquiagem é dar a impressão de que não se usou nada:

Rosto: passe um bom corretivo ou base do tom da sua pele. Se você estiver com a aparência de cansada aplique uma base com um tom mais escuro que o da sua pele e um blush alaranjado para dar um efeito ainda mais saudável.

Olhos: use uma sombra de cor neutra bem leve, um iluminador nas pálpebras e nas olheiras.

Cílios: passe um rímel preto ou marrom nos cílios.

Boca: utilize um batom de sua preferência.

Nariz: é normal ficar inchada durante a gravidez e mais largo. Para afiná-lo, esfume com pincel ou com a ponta dos dedos, um pouco de sombra marrom nas laterais do nariz e na parte superior aplique um iluminador. Dessa forma você estará bem em qualquer ocasião, sem exageros!

Dicas de ouro:
Aposte nos looks monocromáticos. Mesmo que a roupa seja mais clara (como bege ou até mesmo branco) o impacto de uma única cor alonga e, portanto, emagrece.
O ideal é que casacos e blusas fiquem para baixo dos quadris. Elas alongam o torso, fazendo a pessoa parecer mais alta. Evite o preto. Use, sim, roupas escuras. Verde-pinheiro, roxo berinjela e café podem ser tão ou mais eficientes que o preto, na medida em que conferem uma aparência mais criativa e diferenciada.
Listas verticais podem ser interessantes, mas é preciso lembrar que roupas bicolores fortes acabam engordando mais ainda. Evite roupas grandes. O ideal é o máximo de um dedo de folga ao redor do corpo.
Use um cabelo bonito, brincos chamativos (mas não vá exagerar no tamanho!). Isso chamará atenção para a parte superior do corpo, podendo fazer, inclusive, você parecer mais alta.

Aproveite também os cortes estilo cachecour. A amarração lateral valoriza o colo e deixa a barriga proporcionalmente mais equilibrada com o restante do visual.

Use vestidos de malha (especialmente com fechamento estilo cachecoeur). A linha transversal ao longo do corpo confunde a visão, disfarçando a barriguinha, e o tecido que cai suavemente sobre as curvas cria uma leveza no visual.

Se não estiver exageradamente fora do peso, aproveite a moda das leggings com blusas de malha e/ou mini-vestidos. Neste caso, excepcionalmente, o preto é bastante indicado e pode ser curinga se usado com uma cor (também escura) que destaque para complementar o visual.

Trocando uma bolsa por mochila, sapato pela bota, um brinco ou simplesmente uma bandana pelo rabo-de-cavalo, você poderá fazer um visual diferente.

Fonte Dicas: Zazou / Fotos: Zazou
Vídeo ->Dicas e Moda para Grávidas

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-Alimentação Grávidas-


Uma alimentação saudável durante a gestação é essencial para manter a saúde da mulher para o bom desenvolvimento do bebê. Por isso, além de dar preferência a alimentos nutritivos e a um cardápio balanceado com vitaminas, minerais, carboidratos, gorduras saudáveis e proteínas, a futura mamãe também deve ficar atenta quanto aos alimentos que podem causar problemas.
A lista de alimentos proibidos na gravidez deve ser indicada pelo obstetra e pode variar de mulher para mulher, mas existem certas opções que devem ser suspensas pelas gestantes em geral. Conheça agora 6 alimentos devem ser evitados durante a gravidez.

1 – Carne mal passada
Jamais coma qualquer tipo de carne que não esteja bem cozida. As carnes cruas ou mal passadas brancas ou vermelhas, principalmente as de porco e de carneiro, podem conter micro-organismos causadores da toxoplasmose.
A toxoplasmose pode ser transmitida congenitamente, ou seja, da mãe para o feto. Os efeitos da doença para um bebê no útero variam de acordo com o período da gravidez em que a infecção teve início, mas podem acarretar danos cerebrais e cegueira no feto. O aborto espontâneo é outra complicação da toxoplasmose na gravidez.

2 – Ovos crus
Risque do cardápio ovos crus, eles podem ser fonte de bactérias que prejudicam a mãe e o bebê. Alimentos como molhos feitos de ovos crus ou pouco cozidos e maionese caseira também devem ficar de fora da alimentação da gestante. O ideal é cozinha-los até que a gema e a clara estejam firmes para evitar contaminação por salmonela.

3 – Leites e queijos não pasteurizados
A pasteurização é um processo que faz com que o leite seja aquecido a uma temperatura que mata os microrganismos quem podem ser nocivos à saúde sem modificar as características do alimento. Por isso, antes de consumir leites e queijos, verifique se são pasteurizados.
Outra dica é evitar os queijos importados de pasta mole, tais como: brie, camembert, roquefort, gorgonzola, queijo branco e o queijo fresco, a menos que sejam feitos a partir de leite pasteurizado.

4 – Peixes e mariscos
A maioria dos alimentos provenientes do mar, como certos peixes e mariscos são seguros para se comer durante a gravidez, desde que sejam bem cozidos. Essa recomendação é feita porque crus, eles podem estar contaminados com bactérias e vírus causadores de intoxicação alimentar.
Os peixes de grande profundidade, como o atum e o salmão, devem ser evitados por conter grandes altos níveis de mercúrio, substância prejudicial ao sistema nervoso e ao desenvolvimento cerebral do feto.
Certos tipos de peixes utilizados em sushi também devem ser evitados devido a grande quantidade de mercúrio. O atum enlatado na versão light geralmente tem uma quantidade menor de mercúrio do que outros atuns, mas ainda assim deve ser consumido com moderação.

5 – Cafeína
A cafeína é encontrada naturalmente no café, no chá, nas bebidas à base de cola, no chocolate e em alguns medicamentos. Embora a maioria dos estudos mostre que o consumo de cafeína durante a gravidez não esteja relacionada a má formação e anormalidades do feto, há outros que mostram que ela pode estar relacionada ao aborto espontâneo durante o primeiro trimestre da gestação, parto prematuro, baixo peso ao nascer, e aos sintomas de abstinência em recém-nascidos.
Ela também aumenta a produção dos hormônios do estresse, provocando compressão dos vasos sanguíneos uterinos, o que pode reduzir temporariamente a quantidade de oxigênio enviada ao feto. Portanto, o mais seguro é evitar a cafeína até o nascimento do bebê.

6 – Adoçantes artificiais
O ideal é evitar o uso dos adoçantes e substituir por açúcar, mas sempre com moderação. As gestantes e mulheres que estão amamentando também devem evitar a sacarina, dando preferência a sucralose e stévia. Em caso de diabetes, a melhor opção é usar o aspartame respeitando o limite diário de 40mg por kg de peso.

por Ideia Feminina























































Sete conselhos valiosos da sogra para mães de primeira viagem

É normal o bebê chorar muito e sofrer descamação de pele nos primeiros meses


Ser mãe pela primeira vez é uma grande experiência, mas, para muitas mulheres, uma experiência excessivamente desgastante. Algumas não conseguem desgrudar da porta do quarto de seus bebês. Outras ficam angustiadas quando não conseguem conter o choro do filho. Um terceiro grupo ainda se descabela na dúvida sobre se ele está mamando bem ou não.

Para essas mães, este é um dos momentos em que a sogra é uma figura mais do que bem-vinda na casa. É curioso como ela faz a tarefa de cuidar de um recém-nascido parecer o trabalho mais fácil do mundo. Por isso, em homenagem a elas, neste Dia da Sogra, comemorado nesse 28 de abril, reunimos os conselhos mais valiosos dados por elas às mães de primeira viagem. Entenda melhor as mudanças e características desse comecinho da vida do bebê para aproveitar mais esse momento com preocupações de menos.


É normal chorar
"Bebês podem chorar uma média de até três horas por dia", afirma a pediatra Leda Amar de Aquino, membro da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). Para descobrir os possíveis motivos, a estratégia é a da exclusão. Por isso, se você já verificou a fralda, já tentou dar de mamar, checou se a roupa ou posição não estão incomodando e, mesmo assim, o bebê continua chorando, espere passar. A especialista também recomenda conversar com o bebê para a mãe se acalmar e também tranquilizar a criança. "Choros contínuos são mais comuns nos três primeiros meses. Nesse período as cólicas incomodam, mas a causa do choro pode ser uma simples inquietação", diz.
A pele muda mesmo
Principalmente no primeiro mês de vida é comum o aparecimento de placas avermelhadas na pele, principalmente no rosto. ?Não há uma causa definida para o problema, mas, da mesma maneira que ele aparece, uma hora vai embora?, aponta a pediatra Vera Fieldman Ramalho Valverde, Hospital e Maternidade Santa Joana. Outro problema comum é o ressecamento da pele. "O bebê passou meses envolto no líquido amniótico. Por isso, descamações também são comuns nas primeiras semanas de vida", explica.

Para não piorar essas e outras mudanças naturais da pele do bebê, alguns cuidados são essenciais. Um deles é vestir o bebê apenas com roupas de algodão. Não se esqueça ainda de lavar as roupas com sabão neutro e sem uso de amaciantes. Por fim, higienize o rosto do bebê com um algodão úmido após a amamentação para garantir que a pele não fique engordurada pelo leite que escorreu.

Sim, ele está mamando o suficiente
Seu bebê está ganhando peso? Se sim, então está mamando o suficiente. "O ganho de peso é o melhor parâmetro para saber se a criança está se alimentando bem", diz a pediatra Vera. Há duas maneiras de realizar a amamentação. Uma delas é esperando o bebê esvaziar o leite de um só peito e, na próxima mamada, o leite do outro. Outra é revezando entre os dois seios. Para descobrir o melhor método para você, converse com o seu pediatra.

Outro assunto que precisa ser esclarecido de uma vez por todas é: não existe leite materno fraco. Ele é o alimento mais completo para o bebê. O único problema que pode acontecer é a baixa produção de leite pela mãe. Neste caso, a alimentação deve ser complementada.

Ele não vai passar frio
"Mães de primeira viagem certamente terão muitas dúvidas, mas, acima de tudo, elas devem usar o bom senso", afirma Leda. Assim, se estiver muito frio, a criança deve ser bem agasalhada. Se estiver calor, o ideal são roupas leves e fresquinhas. "Deixá-lo todo empacotado independente da temperatura, imaginando que eles sentem muito mais frio que os adultos só prejudica o bebê", reforça.

O intestino dele não é um reloginho
Em geral, os bebês evacuam enquanto mamam graças ao reflexo gastrocólico, que avisa o intestino que é hora de funcionar. Entretanto, perto de completar o primeiro mês de vida isso muda. "Eles podem passar dois ou três dias sem evacuar porque seu corpo ainda está sofrendo adaptações", explica a pediatra Vera. Segundo ela, conforme o tempo passa, o organismo começa a juntar um bolo fecal maior antes de despertar a vontade de evacuar.

Não, ele não é estrábico
Muitas mães ficam observando seus bebês um tanto preocupadas, imaginando que por eles não conseguirem manter a visão fixa talvez sejam estrábicos. "Isso acontece porque eles ainda não têm controle da musculatura orbitária, mas é completamente normal", esclarece Vera. Segundo a especialista, esse comportamento não é permanente e costuma mudar até o primeiro ano de vida.

A respiração está normal
A respiração irregular dos bebês é uma das características que mais assusta mães de primeira viagem. "Eles mudam de um ritmo ofegante para um ritmo bastante devagar ao longo do dia, mas isso é completamente normal", informa a pediatra Vera. Se perceber que a respiração está muito acelerada, tente acalmá-lo e deixá-lo mais à vontade. Nos primeiros meses de vida a criança está aprendendo tudo, até a controlar a respiração, então não há razão para se preocupar com isso.

Estimule seu bebê ainda na barriga

Ele não precisa viver isolado do mundo e isso só depende de você!

O espaço quentinho e protegido na sua barriga não é um mundo isolado. Mesmo antes de nascer, o bebê pode sentir e escutar o que se passa com a mãe. Melhor do que saber que suas conversas com ele são ouvidas é que esses momentos dedicados a seu filho se refletem no desenvolvimento dele e, acredite, até no comportamento que terá no futuro.

Falar, acariciar a barriga, cantar e ouvir música são gestos percebidos pelos bebês ainda no útero. Esses momentos passam ao pequenino a sensação de tranqüilidade e segurança, e ajudam a estabelecer um vínculo ainda mais próximo com a mãe e o mundo que a cerca. Só isso já seria o bastante para dar toda a atenção para a barriga.

Mas tem mais. Estudos internacionais mostram que ouvir música clássica durante a gestação colabora no desenvolvimento do cérebro do baby é o chamado efeito Mozart.

Outra: o bebê estimulado desde a barriga com carinho, música e conversas tem uma capacidade maior de aprender na infância, e seu comportamento social é mais adequado", conta a terapeuta Mônica Lemos, da Universidade de Brasília.

E nem é preciso esperar ele nascer para notar os benefícios dessa atenção. Ainda na barriga, o bebê responde à mãe de uma forma muito especial , conta Mônica. "Os batimentos cardíacos ficam mais calmos, ele se movimenta, pisca e faz o movimento de sucção como se estivesse mamando quando a mãe canta, por exemplo", diz ela. Não há prazo certo para começar. Por volta da 16ª semana de vida o ouvido do feto já está formado, e ele pode escutar o que se passa lá fora.

Sabe aquela história de que a música que a mãe ouvia na gravidez é o único calmante para o recém-nascido chorão? É verdade, especialmente depois dos seis meses de gestação, quando a memória implícita já está formada no pequenino.

É esta parte do cérebro que, no futuro, dará a sensação de que aquilo já foi sentido antes. Quando estava grávida de Miguel, a atriz Nívea Stelmann aproveitava todos os momentos de tranqüilidade para estimular o bebê. Tomava longos banhos de espuma para acariciar a barriga e falar com ele, conta.

Na época, Nívea interpretava a vilã Graça, na novela global Chocolate com Pimenta. Preocupada com o impacto das cenas, ela explicava para o bebê o que estava acontecendo. Dizia para meu filho que aquilo era uma brincadeira, que a mamãe é atriz e as falas na gravação não eram o que eu pensava de verdade, lembra.

O esforço de Nívea para passar boas emoções ao bebê tem fundamento científico. Se a mãe está relaxada, o feto percebe isso e relaxa também. Se a mãe está tensa ele também é capaz de sentir e responde com tensão, diz a terapeuta Mônica. Portanto, não subestime o poder desse contato e aproveite para curtir o bebê desde já.

Por Minha Vida


Estresse na gravidez pode afetar formação do bebê, diz estudoNível de ferro, importante para o desenvolvimento dos órgãos, diminui.
Pesquisa israelense foi feita com mulheres em zona de guerra.

O estresse durante os primeiros meses de gravidez pode afetar o desenvolvimento do bebê. Uma pesquisa apresentada neste domingo em um congresso das Sociedades Acadêmicas Pediátricas mostra que os filhos de mães que se estressaram no primeiro trimestre de gestação têm menor nível de ferro no sangue.
O ferro é importante para o desenvolvimento de vários órgãos, principalmente do cérebro. Problemas como a diabetes gestacional, o fumo durante a gravidez e o nascimento prematuro estão entre as principais causas da baixa de ferro no sangue dos bebês.

O acréscimo do estresse a esta lista foi sugerido por um estudo israelense. A equipe de Rinat Armony-Sivan, da Faculdade Acadêmica de Ashkelon, fez as medições com mulheres que passaram por uma situação de alto estresse. Ashkelon fica perto da fronteira com a Faixa de Gaza, e as mulheres que participaram da pesquisa viviam em uma área que sofreu mais de 600 ataques com foguetes.
Os médicos excluíram todos os demais fatores que pudessem baixar a quantidade de ferro no sangue e compararam estas mulheres a um grupo controle. Os filhos destas 63 mães estressadas tinham menor quantidade de ferro do que os outros 77 bebês que participaram da análise.
Os autores da pesquisa sugerem, então, que as mulheres controlem o nível de estresse para evitar problemas aos bebês. Se isso não for possível, é importante monitorar a saúde da criança com exames de sangue e, em caso de deficiência de ferro, tratar o problema desde cedo.
 Do G1, em São Paulo

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